quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O Pequeno Príncipe

“O Pequeno Príncipe” foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944.
Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade.
O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!

Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto.
Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar.
Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber.
Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio país.
Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece.
Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor:
“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram. Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.
Autor: Antoine de Saint-Exupéry